Holy fuck.
Demorei pra voltar a escrever... Mas foda-se.
Quando o filme novo do Sylvester estreou, uma celeuma surgiu quando ele fez comentários supostamente desairosos ao nosso país, falando de macacos, explosoes e etc.
Bom... sei que recebi um e-mail falando sobre o caso e para que boicotassemos o filme por aqui.
Estupidez.
Meus comentários às pessoa que me mandou o e-mail:
Depois eu volto ai com mais alguma coisa.
Até.
Demorei pra voltar a escrever... Mas foda-se.
Quando o filme novo do Sylvester estreou, uma celeuma surgiu quando ele fez comentários supostamente desairosos ao nosso país, falando de macacos, explosoes e etc.
Bom... sei que recebi um e-mail falando sobre o caso e para que boicotassemos o filme por aqui.
Estupidez.
Meus comentários às pessoa que me mandou o e-mail:
"Não sou muito dado a polêmicas, mas preciso fazer alguns comentários sobre este tema... Com todo o respeito, deferência e amizade que lhe dedico! Mas sou obrigado a discordar do e-mail que você me mandou.Bom, era isso.
Explico:
Por acaso ele falou alguma mentira?
Por acaso quando ele veio para cá, não ficou todo mundo idolatrando o cara? Muito melhor se lhe tivessem oferecido macacos, mas tenho certeza que alguém tentou empurrar-se ou, o que é pior, tentou empurrar a filha de alguém pro cara.
(Isso sem contar que ele estava nitidamente fazendo uma piada sobre nossa exagerada hospitalidade).
Filmes brasileiros tem muito conteúdo: palavrão, sexo, nudez, favela, drogas e VIOLÊNCIA. Data maxima vênia: os argumentos do e-mail são falaciosos. O único filme recente que assisti que foge desse esteriótipo de filme, mas que dá uma aula de poesia e mitologia afro-brasileira é o filme Besouro. Tropa de Elite 2 não me deixa mentir.
Porque esse pseudo-nacionalismo ufanista exacerbado não se preocupa com as eleições e com os futuros governantes (Presidência e Governos Estaduais), propondo um movimento para pensarmos em quem devemos (ou não) votar, ao invés de simplesmente pensar no que o ator "x" já falou do Brasil?
Tenho para mim que é exatamente o mesmo pseudo-nacionalismo que acomete nossa "amada" pátria quando, de quatro em quatro anos, a seleção de futebol brasileiro disputa uma copa: enquanto o selecionado ganha, todos são orgulhosos das cores pátrias; quando perde, ficamos todos indignados e deixamos de vestir as cores da bandeira, jogamos tudo no lixo - INCLUSIVE AS BANDEIRAS...
No mês da Copa, alguém prestou atenção no que acontecia no cenário internacional? Em Brasília? No Estado em que mora? Na cidade onde trabalha ou mora? no Bairro onde vive?
Só para fazer constar: todo mundo (que eu conheço) deu risada do episódio dos simpsons no rio de janeiro. Alguém deixou de assistir? Enfim...
O Stallone mentiu quando disse que o simbolo do Bope é uma cabeira com uma faca no meio e que isso revela nosso estado de nervos? Nosso Estado é pífio! As pessoas no Rio (e no resto do país) vivem com medo; até os boeiros por lá explodem.
Existe tanta coisa mais importante do que se preocupar com um diretor de uma filme rodado no Brasil que, apesar da dívida com a produtora, gerou empregos, receitas turísticas e tudo o mais...
Com o perdão da palavra: este movimento esta fadado a ser mais um movimento que escamoteia a realidade, tal qual uma criança que tenta tapar o sol com a peneira. Pois é isso que somos como brasileiros: crianças que não sabem o que é democracia, que criticam sem conhecer, que reclamam sem nada fazer.
Pode parecer funesto, mas, diferentemente dos americanos e dos europeus, que são extramente nacionalistas (longe de mim idolatrá-los, pois são também horrendos com relação às suas políticas), os brasileiros nunca viveram os horreres de uma guerra em seu território para saber dar valor ao seu país.
Alguém diria: o futebol e etc serve para o brasileiro que é um povo sofrido. Sofrido pq assim escolheu! Nada acontece com alguém por acaso, todos escolhemos, diariamente, o que acontecerá conosco. Algum filósofo grego (Aristóteles, Sócrates ou Platão, não lembro ao certo) já dizia: "todo povo tem o governante que merece".
Farei questão de ir ao cinema na estréia e me divertir lembrando de como era divertido assistir o Dolph Lundgreen, o Stallone, o Schwarznegger, Bruce Willis e Cia na Sessão da Tarde, qdo estava na transição da minha infância para a adolecência e o mundo, apesar da "violência" na tela, era mais inocente (na medida em que era possível ser inocente).
Desculpa o desabafo, mas estou cansado de ver pessoas se preocupando com aspectos da vida que, se fossem tratados na raíz, nunca aconteceriam (ou, pelo menos, seriam minimizados).
Bjão Laura.
"Deixei minha realidade partir e jaz um sujeito normal."
Depois eu volto ai com mais alguma coisa.
Até.
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