quinta-feira, 30 de setembro de 2010

The EXpendables

Holy fuck.

Demorei pra voltar a escrever... Mas foda-se.

Quando o filme novo do Sylvester estreou, uma celeuma surgiu quando ele fez comentários supostamente desairosos ao nosso país, falando de macacos, explosoes e etc.

Bom... sei que recebi um e-mail falando sobre o caso e para que boicotassemos o filme por aqui.

Estupidez.

Meus comentários às pessoa que me mandou o e-mail:

"Não sou muito dado a polêmicas, mas preciso fazer alguns comentários sobre este tema... Com todo o respeito, deferência e amizade que lhe dedico! Mas sou obrigado a discordar do e-mail que você me mandou.

Explico:

Por acaso ele falou alguma mentira?

Por acaso quando ele veio para cá, não ficou todo mundo idolatrando o cara? Muito melhor se lhe tivessem oferecido macacos, mas tenho certeza que alguém tentou empurrar-se ou, o que é pior, tentou empurrar a filha de alguém pro cara.

(Isso sem contar que ele estava nitidamente fazendo uma piada sobre nossa exagerada hospitalidade).

Filmes brasileiros tem muito conteúdo: palavrão, sexo, nudez, favela, drogas e VIOLÊNCIA. Data maxima vênia: os argumentos do e-mail são falaciosos. O único filme recente que assisti que foge desse esteriótipo de filme, mas que dá uma aula de poesia e mitologia afro-brasileira é o filme Besouro. Tropa de Elite 2 não me deixa mentir.

Porque esse pseudo-nacionalismo ufanista exacerbado não se preocupa com as eleições e com os futuros governantes (Presidência e Governos Estaduais), propondo um movimento para pensarmos em quem devemos (ou não) votar, ao invés de simplesmente pensar no que o ator "x" já falou do Brasil?

Tenho para mim que é exatamente o mesmo pseudo-nacionalismo que acomete nossa "amada" pátria quando, de quatro em quatro anos, a seleção de futebol brasileiro disputa uma copa: enquanto o selecionado ganha, todos são orgulhosos das cores pátrias; quando perde, ficamos todos indignados e deixamos de vestir as cores da bandeira, jogamos tudo no lixo - INCLUSIVE AS BANDEIRAS...

No mês da Copa, alguém prestou atenção no que acontecia no cenário internacional? Em Brasília? No Estado em que mora? Na cidade onde trabalha ou mora? no Bairro onde vive?

Só para fazer constar: todo mundo (que eu conheço) deu risada do episódio dos simpsons no rio de janeiro. Alguém deixou de assistir? Enfim...

O Stallone mentiu quando disse que o simbolo do Bope é uma cabeira com uma faca no meio e que isso revela nosso estado de nervos? Nosso Estado é pífio! As pessoas no Rio (e no resto do país) vivem com medo; até os boeiros por lá explodem.

Existe tanta coisa mais importante do que se preocupar com um diretor de uma filme rodado no Brasil que, apesar da dívida com a produtora, gerou empregos, receitas turísticas e tudo o mais...

Com o perdão da palavra: este movimento esta fadado a ser mais um movimento que escamoteia a realidade, tal qual uma criança que tenta tapar o sol com a peneira. Pois é isso que somos como brasileiros: crianças que não sabem o que é democracia, que criticam sem conhecer, que reclamam sem nada fazer.

Pode parecer funesto, mas, diferentemente dos americanos e dos europeus, que são extramente nacionalistas (longe de mim idolatrá-los, pois são também horrendos com relação às suas políticas), os brasileiros nunca viveram os horreres de uma guerra em seu território para saber dar valor ao seu país.

Alguém diria: o futebol e etc serve para o brasileiro que é um povo sofrido. Sofrido pq assim escolheu! Nada acontece com alguém por acaso, todos escolhemos, diariamente, o que acontecerá conosco. Algum filósofo grego (Aristóteles, Sócrates ou Platão, não lembro ao certo) já dizia: "todo povo tem o governante que merece".

Farei questão de ir ao cinema na estréia e me divertir lembrando de como era divertido assistir o Dolph Lundgreen, o Stallone, o Schwarznegger, Bruce Willis e Cia na Sessão da Tarde, qdo estava na transição da minha infância para a adolecência e o mundo, apesar da "violência" na tela, era mais inocente (na medida em que era possível ser inocente).

Desculpa o desabafo, mas estou cansado de ver pessoas se preocupando com aspectos da vida que, se fossem tratados na raíz, nunca aconteceriam (ou, pelo menos, seriam minimizados).

Bjão Laura.

"Deixei minha realidade partir e jaz um sujeito normal."

Bom, era isso.

Depois eu volto ai com mais alguma coisa.

Até.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Mistérios Divinos

O que uma viagem perdida, um telefonema inesperado, um antigo relacionamento, cigarros e um estranho num banco de rua tem a ver com crime celestial? Só posso dizer que tais elementos, aparentemente desconexos, amarram brilhantemente uma história de investigação divina.


Instigado pelo sempre cativante nome “Neil Gaiman” na capa de um livro ou de uma história em quadrinhos, recentemente tive a oportunidade de ler a adaptação de P. Craig Russel do conto Mistérios Divinos (Murder Mysteries) para os quadrinhos, conto este originalmente publicado no livro Fumaça e Espelhos: Contos e Ilusões.


Para o leitor que procura grandes narrativos o álbum pode enganar (a versão da Devir é primorosa, faltando apenas alguma informação bibliográfica para os mais desavisados – eu não lembrava que tinha sido o Sr. Russel quem ilustrou uma das minhas HQs preferidas: Elric, de Michael Moorcock), pois tem um volume pequeno – eu mesmo, como bom nerd que adoro ler toneladas de páginas, especialmente quando a arte é boa e a história é envolvente, subestimei o seu poder...

O que começa como fragmentos de uma memória que custa a lembrar dos acontecimentos (tudo começa com uma lembrança de 10 anos atrás, um jovem inglês perde um vôo dos EUA de volta para a Ingleterra, e o texto certamente nos faz lembrar do esforço que fazemos para lembrar de coisas ocorridas muito tempo atrás) transforma-se, ao final, em uma narrativa investigativa construída e costurada da maneira como apenas Neil Gaiman sabe fazer.


Após perder o vôo, pelo mau tempo, encontrar um antigo relacionamento, o jovem se depara com um misterioso homem que lhe pede um cigarro. O jovem, como compensação pelo cigarro, ouve a história do primeiro sangue derramado no Paraíso, mais especificamente na Cidade de Prata.


A história dentro da história mostra a investigação realizada pelo Anjo Raguel, A Vingança do Senhor, para descobrir o culpado (e, obviamente, puni-lo). Quem indicou Raguel para tanto? Um dos preferidos de Deus: o anjo Lúcifer.


Com desenhos que trazem o ambiente da história de forma surpreendente, especialmente, vale lembrar que nada é tão simples como parece: o desenlace certamente afetará todos, com profundas transformações na ordem da realidade.


O álbum pode ser encontrado em qualquer comic shop ou livraria virtual e merece ser lido - e não deve em nada para o conto original, pois apenas detalhes são levemente trabalhados pelo adaptador para melhor contar a história no formato.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-


Agradeço ao Marcelo Telles - esta resenha me rendeu uma vaga no REDERPG.COM.BR como redator de HQ/Mangá


segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quando a esperança vira desespero (When hope becomes dispair)




Lindos e doces momentos tenho tido ao teu lado.
Como viver a vida sem eles?
O que seria de mim sem eles?

Quantas vezes já não te falei que sem vc somente seria "meio eu"?
Várias vezes vc me retribuiu!
Mas quantas vezes vc mostrou... MOSTROU que nada mais é!!!

Nada mais do que foi
Será
Nada mais do que é
vai ser
Quem sabe um dia
O mudo VAI girar!

Queria poder ter esquecer
Nem consigo te odiar!
Quanto mais eu tento menos sei que posso
Quanto mais eu quero menos me esforço
Porque sei que tudo pode mudar!

Mas é nessa hora que...
Esperança vira desespero!

Pois vejo vc longe de mim,
Cada vez mais... LONGE DE MIM!

E é na noite, com a cabeça no travesseiro
que a esperança vira desespero.

Imagens na memória
A alma sente
o coração tranborda (DE DOR!)

Quem sabe um dia
O mudo VAI girar!
Sei que tudo pode mudar!

Mas é nessa hora que...
Esperança vira desespero!

Pois vejo vc longe de mim,
Cada vez mais... LONGE DE MIM!

E é na noite, com a cabeça no travesseiro
que a esperança vira desespero.
--

terça-feira, 23 de junho de 2009

Womanizer

Viva as paródias.



Esta é geek ao extremo.



Mas é demais.



Enjoy it.

http://www.youtube.com/watch?v=DoP3C76ioTU&feature=player_embedded

domingo, 14 de junho de 2009

( :



Means a lot to me.
Means a lot to us.

O que foi, o que é, o que poderá ser.

O mais importante de tudo é viver.

Na presentença de Alguma situação, pergunte-se: "E pq não?".

Verás as possibilidades e é quase certo que dirás "sim".

Viver e aprender. Aprender para viver. Viver para ser livre.

Libertè.

Aprendizado fundamental para o futuro.

Quem sabe?

"Carpe diem", meine lieblich Freundin.
"Carpe diem, mein lieblich Freund.

MEIN HERZ BRENNT!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

a Verdade sobre as passagens



Benzadeus! (li isso no banco do ônibus hoje)

Excelente visão da realidade. Contundente. Ácido.

Obrigado Luiz Carlos Prates!

Alguém se arrisca a contestar?

Pq opiniões assim não caem na grande mídia?